Amanhã há nova consulta.
Passadas as semanas iniciais ando estranhamente serena. Ultrapassei a barreira onde me costumo estatelar e agora aguardo calmamente os resultados do teste Harmony. O teste não foi feito na data prevista (nada de teste Harmony na semana do Natal nem na do ano novo), de modo que há que esperar até quase ao final do mês para ter notícias, que se esperam boas. O teste contará também qual o sexo da criança. Na última ecografia, em Portugal, e sem que eu perguntasse (na gravidez do Miguel perguntei ao mesmo médico se já dava para perceber se era menino ou menina e ele mandou-me dar uma grande volta, dizendo que ainda era muito cedo), o médico disse-me qual era o palpite dele. Não partilhei a novidade com ninguém. Se houve coisa que mudou em mim da gravidez do Miguel para esta foi a ausência de pressa. Para quê partilhar já o que daqui a pouco será do domínio público? Durante estas semanas o palpite do médico, que não passa disso mesmo, é só meu.
Continuo ligeiramente enjoada se comer hidratos de carbono, embora os enjoos maiores tenham sumido por volta das 11 semanas. Desde a descoberta dos diabetes na gravidez do Miguel que a fruta para mim era basicamente sinónimo de maçãs. Nas últimas semanas ando a comer laranjas de forma quase compulsiva. Acho que me estou a preparar para a chegada de novo dos diabetes, e a fugir às maçãs enquanto posso.
As semanas passadas em Portugal, como já era esperado, correram a galope. Sem dar por isso dou comigo com as 13 semanas já completas e o primeiro trimestre ultrapassado. Continuo a ter plena consciência da inconsciência que é estar à espera de um segundo filho quando o primeiro acabou de completar um ano. Não consigo sequer imaginar o que me espera nos primeiros tempos. Centro-me nas muitas mulheres que passaram pelo mesmo e sobreviveram com a sanidade mental intacta. Ter um filho longe de tudo e de todos e praticamente não ter ajuda nenhuma não é pêra doce, ter dois com idades tão próximas não consigo imaginar como será, mas espero descobrir em breve. A ignorância e a inconsciência de mãos dadas, para bem do aumento demográfico do globo.
Eu e o meu irmão temos 16 meses de diferença e os meus pais acham que correu bem! Eles também são uns positivos, mas confirmo que mantêm a sanidade mental. Tu tens acrescido o facto de estar longe, mas eu que só te conheço dos blogs mas já há tantos anos, acho que vais dar conta do recado. :)
ResponderEliminarSe é possível manter a sanidade mental fico bem mais descansada! :-) Eu também acho que me desenrasco, apesar de ser um completo salto no desconhecido!
ResponderEliminarOlá Rosa,
ResponderEliminarParabéns pela sua segunda gravidez, fico mesmo muito feliz por si.!
Eu tenho dois filhos com diferença de 2 anos, a minha pequena tem agora 2 anos e cinco meses e o meu menino tem 5 meses.
Comigo está a ser MUITO DIFÍCIL, muito trabalhoso, a minha sanidade mental por vezes é escassa, o que me custa mais e o que me faz mais falta é a falta de dormir!!
Mas no minuto a seguir está a mana a dar lhe beijinhos, abraços, miminhos, a chegar-lhe bonecos, quando ele chora só me diz "Mãe o mano quer leitinho!!", não deixa ninguém chegar ao pé dele porque têm as mãos sujas( diz ela).... O meu rapaz já começa a interagir (dentro do que com 5 meses fazem) connosco e principalmente com a mana... É muito gratificante ver este desenvolvimento a acontecer, enche-nos o coração e a alma é mesmo MUITO bom!
É muito difícil mesmo, mas ao mesmo tempo é uma sensação muito boa.
Já tem o seu Príncipe agora multiplique tudo por 2...
Beijinhos e muitas felicidades!!!
Andreia
Obrigada pelo testemunho, Andreia! Depois conto a experiência deste lado, mas imagino que não será muito diferente.
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