(da caminhada de ontem, com 27ºC e sabor a Verão)
Frequentemente acho que não aprendi grande coisa de italiano desde que aqui cheguei, mas a verdade é que aos poucos me vou apercebendo que antes não sabia como dizer isto e aquilo e agora sei, e há pequenas frases que me vão saindo com naturalidade. Aquela ideia de que para um português o italiano é básico não é totalmente verdade. Sim, confirmo que para quem vem a Itália de férias é fácil safar-se, ir a um restaurante e comprar bilhetes não exige propriamente grandes conhecimentos. Também confirmo que para um português é fácil ler e perceber italiano. Mas já não me é tão simples falar, manter um diálogo em italiano. E escrever? Os outros portugueses não sei, mas eu demoro imenso tempo quando tento escrever meia dúzia de frases gramaticalmente correctas. Também é verdade que trabalhar num contexto internacional em que todos interagimos em inglês não me ajuda muito a aprender italiano. Sim, se quiser consigo fazer-me entender, mas 10 meses depois exijo um pouco mais de mim.
Soube hoje que desta vez o exame oral de italiano implica fazer uma apresentação oral durante 15 minutos. O tema é à escolha do freguês. Desconfio que vou fazer um relato de uma viagem e fica o assunto arrumado. Nada como falar de algo que muito me agrada para tornar a tarefa mais aliciante
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