1.1.15

o que faltava do balanço

2014 trouxe-me um presente de Natal, e um presente para a vida, que já estava embrulhado desde a Primavera e que nos deixou expectantes todos estes meses. Mesmo que o ano tivesse sido miserável  (não foi o caso) tudo deixaria de importar a partir do momento em que o pequeno Miguel se juntou a nós. 2014 será sempre recordado como o ano em que nasceu o nosso filho. Este Natal será sempre lembrado como aquele em que entrámos a três em casa no dia 24 às 8 da noite e a partir daí todo o nosso mundo mudou. Claro que o momento em que vemos o nosso filho pela primeira vez tem um impacto incomensurável, mas naqueles primeiros dias no hospital não estamos no nosso habitat. É quando se entra em casa, com mais um elemento na família, que se sente que é verdade: tudo mudou. Tinha mudado eu desde que saí de casa na madrugada de Segunda e a própria casa começou a mudar mal entrámos. Tudo muda de sítio, tudo em casa gira em torno do pequeno ser que se juntou a nós para sempre. Tudo em nós muda de sítio, tudo em nós gira em torno do pequeno ser que se juntou a nós para sempre.

2015, se não puderes ser melhor basta não baixares o nível do ano que findou.

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