Quase quatro meses depois o balanço é o seguinte:
- menos 4 quilos e meio do que quando engravidei;
- nem uma estria;
- barriga no seu estado pré-gravidez.
Não é uma forma de me vangloriar de nada, são apenas constatações, porque engravidar não significa necessariamente dizer adeus ao corpo que se tinha antes. Tinham-me feito relatos tão medonhos quando engravidei que eu quase fiz o luto ao meu corpo. Suponho que a ausência de estrias é obra da genética e que os quilos a menos foram o lado positivo dos diabetes.
Fisicamente estou bem e em equilíbrio. Mentalmente ainda me estou a adaptar à revolução que se deu na minha vida a partir de dia 22 de Dezembro. A vida muda mesmo radicalmente de um momento para o outro, e quatro meses não são suficientes para assimilar tudo e para me adaptar a todas as novidades. Ter o pequeno Miguel comigo é o maior e o melhor acontecimento da minha vida, mas as mudanças são tantas que é como se um tremor de terra tivesse abalado a minha vida. O retorno a um novo equilíbrio exige o seu tempo. Ainda estou em fase de adaptação ao novo ritmo da minha vida. Sim, continuo a querer engravidar o mais rápido possível, o que só significa que o sismo que se abateu sobre mim não causou grandes estragos, apenas alterou rotinas e prioridades.
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