Digo eu um ou dois posts abaixo que trabalho só no próximo ano e agora venho para aqui queixar-me porque ando a deitar-me às tantas para terminar uma tarefa que me comprometi a fazer. Parece contradição, mas não é (é a minha vida no seu estado habitual de normalidade, ou de falta dela!).
Há umas semanas (meses? a minha noção do tempo anda um pouco tremida) convidaram-me para fazer um trabalho engraçado. Engraçado não é bem a palavra certa, mas digamos que é um trabalho que fica bem ter no CV. Bom, vai daí fiz de conta que eu era o eu de há um ano e disse que sim feliz da vida. Na verdade não me esqueci que agora cá em casa mora um bebé, mas achei que por esta altura a pequena criatura já seria relativamente independente e me deixaria trabalhar alegremente. Pois que o moço com 6 meses e tal parece que ainda não come sozinho nem prepara as suas refeições, não vai sozinho para a cama, quer companhia para a brincadeira e quer passeio no exterior. Quer isto dizer que o meu tempo para trabalhar é bastante reduzido (basicamente quando o pequenote dorme, e há que agradecer aos céus por finalmente o rebento fazer umas sestas decentes) e resta-me ir roubar tempo aonde me é possível para concluir o raio do trabalho que aceitei alegre(e inconsciente)mente: pois que se dorme muito pouco por estes lados nos últimos dias. Isto já não era novidade porque a mini-criatura anda a acordar de hora a hora (às vezes mais), mas agora para além disto deito-me de madrugada. Houve uma altura na minha existência em que eu punha a vida em standby, vestia o pijama, punha a música a tocar e trabalhava o que tinha que trabalhar sem distracções. Pois que agora a minha vida tem fome, tem sono e precisa de mudar a fralda, o que me impede de repetir o procedimento antigo. Isto amanhã tem que estar pronto e depois durmo daqui a uns anos hei de pôr o sono em dia.
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