Eu e Ele somos muito diferentes. Quem olha para nós não imagina que a pessoa selvagem e a aventureira do casal sou eu. Ele gosta mais de estar na sua zona de conforto, de jogar pelo seguro. Eu sou dada a correr riscos. Posso vir a mudar daqui a uns meses, mas para já mantenho-me fiel a quem sempre fui. Há dias falávamos de viagens no futuro e, claro, também aí as diferenças são marcadas. Ele mantém a vontade de visitar destinos citadinos e aparentemente seguros, eu mantenho a minha vontade de conhecer a diferença e dá-la a conhecer ao ser que se vai juntar a nós. Ele fala-me de perigos e possíveis doenças, eu respondo-lhe dizendo que não quero criar uma flor de estufa. Hoje cruzei-me com esta entrevista à Isabel Saldanha e identifiquei-me tanto com esta frase:
(...) mais importante que vacinar as loirinhas contra a malária era ter a certeza que elas ficariam vacinadas contra a ignorância.Este texto, também do Filipe Morato Gomes, vale igualmente a pena ler.
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