A chave sumiu ontem à tarde, depois de termos estacionado o carro já dentro da área do prédio, termos dado meia dúzia de passos, subido as escadas e entrado em casa. Em casa o raio da chave não está, já viramos tudo do avesso e nada de chave. Lá fora também não a encontramos. Se a chave caiu, caiu dentro da área do prédio. Se algum dos vizinhos a encontrasse facilmente perceberia a que carro pertence e já a teria devolvido.
Opção 1: deixamos a chave dentro da mala do carro e o carro trancou.
Antes de entrarmos em casa fizemos festas ao cão dos vizinhos, que é um bicho simpático e carente, que mal nos vê abana freneticamente a cauda, arrebita as orelhas e põe a língua de fora de satisfação.
Opção 2: o cão comeu a chave.
A chave suplente está em Aveiro. Ou melhor, espero que a chave suplente esteja em Aveiro, porque não faço a menor ideia onde raio a pus.
Portanto, estamos sem carro até sexta. Andamos à boleia no carro dos amigos e alguém terá que nos levar ao aeroporto.
Vejamos:
1) temos o casamento marcado
2) eu sou brindada com uma gravidez de risco e a consequente baixa
3) a data do casamento coincide com a baixa médica
4) o meu chefe não me permite casar porque se estou de baixa nada de devaneios
5) resolvemos a questão colocada pelo chefe
6) perdemos a chave do carro, deixamos de ter meio de transporte para nos rasparmos daqui para fora
7) se continuamos em Itália não há casamento em Portugal
Ou o universo me está a tentar dizer alguma coisa ou tenho de ir à bruxa.
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