As semanas que passei em casa coincidiram com a fase em que a barriga se começou a fazer notar, ainda que pouco. De qualquer forma, estando em casa em repouso, a preocupação com a o que vestir era mínima. Depois, nos poucos dias de férias, já com a barriguita mais saliente, fui rodando entre uns calções de grávida e umas saias e vestidos pré-grávida. Volto a Itália, regresso ao trabalho e aos dias comuns e dou comigo a abrir o guarda-roupa e a pensar "Oh que diabo, e agora que raio é que visto?" Isto de ter que sair de casa todos os dias pançuda e com um ar apresentável, sem querer gastar balúrdios em roupa para ser usada 2 ou 3 meses, fez-me virar os armários do avesso. É certo que as escolhas estão mais bem limitadas do que normalmente, mas acho que consegui encontrar algumas peças pré-grávida que se adequam à fase actual (sim, já concluí que no dia-a-dia normal não preciso realmente de toda a roupa que tenho...). A barriguita saliente lá vai dando um ar da sua graça, mas convenhamos que estou a chegar ao final do sexto mês!
Ontem, estava eu na fila da caixa do hipermercado quando ouço a funcionária a gritar "Signora! Signora!" e manda avançar uma grávida. Eu fiquei ali a olhar para a barriga da grávida e para a minha, pus olhos de cachorro perdido e disse-lhE "Então, mas que é isto? Eu também estou grávida! Quando é que vou poder beneficiar do meu estado nas filas do hipermercado?" Responde-me elE que se nota pouco e que a forma como me visto disfarça, e que ou me começo a vestir de forma diferente ou só vou poder usar o trunfo da gravidez durante muito poucas semanas. Ainda por cima eu conheço a grávida que teve direito a tratamento privilegiado e sei que ela está grávida do mesmo tempo que eu. Humpf.
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