3.12.14

ainda sobre as malas

Pronto, rendi-me ao estado de gravidez quase estado maternal. Achava eu que ia pôr as primeiras roupas do rebento nuns saquitos que vieram com umas fraldas que comprei há uns tempos (dizia eu na altura que serviam muito bem, para quê estar a investir noutro tipo de sacos que depois não servem para nada), quando me cruzei com umas bolsinhas feitas à mão que são uma verdadeira delícia. Não resisti. Devem estar quase a bater-me à porta, se não tornar a ter outro contratempo com o raio dos correios italianos.

Ora, significa isto que ainda não é hoje que fico com as malas para a maternidade prontas. Eu sei que ando a abusar da sorte e que ainda me corre mal. Fica aqui prometido que até final da semana as malas ficarão recheadas, fechadas e prontinhas a sair porta fora a qualquer momento. É que apesar da aparente descontracção, eu não quero que seja Ele a ter que pegar em meia dúzia de coisas e levá-las de qualquer maneira para o hospital. Ele não faz a menor ideia do que é necessário e, apesar de viver na mesma casa que eu e ao mesmo tempo que eu, desconfio que não faz a menor ideia do sítio onde está seja o que for. Homens!

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