Ontem, uma das companheiras de aventura magoou-se num pé. Ora, cá no sítio, médico é coisa rara. Depois de nos informarmos com outros emigrantes temporários rumámos, meio a medo, ao aquartelamento da GNR. Explicámos a situação e fomos atendidas em menos de três tempos. Médico mais do que simpático e competente, enfermeiros igualmente simpáticos e preocupados. Hoje, enquanto subia e descia os obstáculos do centro de formação, torci o pé. Achei que não era nada, voltei à aula. Passadas umas horitas o pé tinha inchado de forma bem visível e doía que se fartava. Lá rumámos de novo em direcção à GNR já perdidas de riso pela coincidência de em dois dias seguidas magoarmos as duas o pé direito e termos de ir bater à mesma porta. Mesmo médico, mesmo enfermeiros, boa disposição e muito boa vontade.
Cá estou coxa e com gelo em cima do pé. Amanhã regressamos à GNR para verem se estamos melhor.
Prometo solenemente não tornar a dizer nem a pensar mal dos militares, de quem, até hoje, tinha uma opinião muito duvidosa.