26.11.11

Por esta é que eu não esperava...
E agora o que é que eu faço?
Eu só vim para cá trabalhar, não era suposto isto acontecer...

11.11.11

prometo solenemente não tornar a dizer mal de militares

Ontem, uma das companheiras de aventura magoou-se num pé. Ora, cá no sítio, médico é coisa rara. Depois de nos informarmos com outros emigrantes temporários rumámos, meio a medo, ao aquartelamento da GNR. Explicámos a situação e fomos atendidas em menos de três tempos. Médico mais do que simpático e competente, enfermeiros igualmente simpáticos e preocupados. Hoje, enquanto subia e descia os obstáculos do centro de formação, torci o pé. Achei que não era nada, voltei à aula. Passadas umas horitas o pé tinha inchado de forma bem visível e doía que se fartava. Lá rumámos de novo em direcção à GNR já perdidas de riso pela coincidência de em dois dias seguidas magoarmos as duas o pé direito e termos de ir bater à mesma porta. Mesmo médico, mesmo enfermeiros, boa disposição e muito boa vontade.

Cá estou coxa e com gelo em cima do pé. Amanhã regressamos à GNR para verem se estamos melhor.

Prometo solenemente não tornar a dizer nem a pensar mal dos militares, de quem, até hoje, tinha uma opinião muito duvidosa.

4.11.11

trabalho só na quarta

De modo que por estes dias a minha vida tem sido uma canseira: praia e mergulho (senti-me dentro de um aquário: corais de todas as cores e feitios e peixinhos de cores exóticas. O Nemo e família cruzaram-se comigo e mandam-vos cumprimentos). Tivesse eu acertado o relógio quando cheguei a Timor e haveria fotos do mundo debaixo de água. Como fiquei no horário de Singapura e acordei tarde e a más horas, saí a correr do hotel sem tempo para ver se a máquina que tira fotos debaixo de água ia comigo ou não. Não ia. Temperaturas ao certo não sei, mas andaremos pelos 30 e muitos graus. Os efeitos do sol já se notam por estes lados: cara muito rosada e ombro vermelhusco. A água refresca, mas não muito. Se não derreter até lá começarei a trabalhar na quarta.


Timor

habemus net

Portátil fininho para não pesar nas viagens. Tão fininho que nada de sítio para ligar um cabo de internet. Chego ao hotel e quando peço a palavra-chave para ter acesso à rede sem fios pespegam-me um cabo nas mãos. Depois de torcer o nariz lá me lembrei que tinha um adaptador para o maldito cabo da net. Adaptador este que decidiu não funcionar. Inspira, expira, pede um portátil emprestado, tenta fazer o download do driver certo e eis que voltei a estar conectada com o mundo. A uma velocidade mais lenta que o habitual, mas ligada.

2.11.11

agora já posso dizer a um crocodilo:

"Já dei uma dentadinha num familiar teu." E gostei.

em Singapura

Em trânsito.
O tempo foi muito pouco, mas aproveitado da melhor forma: templo, Clarke Quay e jantar tradicional cá do sítio. Agora parece que convém ir dormir.