24.4.11

mandamento a seguir de forma rigorosa

Não tornarás a tirar o verniz e a pintar as unhas enquanto estás sentada no sofá. Aparentemente o removedor e o sofá de pele não são compatíveis.

20.4.11

eu é máquinas fotográficas, carteiras e sapatos

Tinha prometido a mim própria que tão cedo não comprava mais nenhuma máquina fotográfica. Mesmo assim andava de site em site a espreitar as máquinas à prova de água (não daquelas que podem apanhar meia dúzia de pingos de chuva, mas daquelas que se podem levar para dentro da banheira). Até que, por mero acaso, me cruzo com uma baratinha. Nada de especial, não é topo de gama nem anda lá perto, mas eu só gostava de ter uma máquina que pudesse fotografar por dentro o mar da ilha grega, sem grandes ambições. Vai daí, não pensei duas vezes. Daqui a uns dias hei-de ter este brinquedo a bater-me à porta.




foto daqui

19.4.11

tiveste uma boa ideia? já alguém se lembrou antes

Bom mesmo era haver um difusor que se adaptasse a qualquer secador de cabelo, de maneira a não ter que viajar e:
1) ter que secar o cabelo ao natural, porque as minhas ondas e caracóis são incompatíveis com os secadores dos hoteis;
2) ter que levar o meu secador e o difusor para ter um ar decente.

Olha, e se já alguém tivesse inventado um difusor destes?
Depois de 1 minuto de procura: e não é que já alguém se lembrou mesmo disto? Oh maravilha!

Como é que passei tantos anos sem me lembrar de procurar? Santa ignorância...

18.4.11

as pessoas que tomam decisões ponderadas usam sapatos aborrecidos

Ainda tenho esperança que um dia venha a ser uma pessoa ponderada, daquelas que fazem tabelas com uma coluna para os prós e outra para os contras, contam os itens de um lado e do outro, e tomam uma decisão final baseada apenas na aritmética e desprovida de emoções. Ou então daquelas pessoas que pedem opinião a um sem-número de conselheiros antes de tomarem uma decisão. Enquanto esse dia não chega vou fazendo aquilo que me apetece e que a intuição me dita, muitas vezes só me apercebendo que tomei uma decisão difícil depois de a ter tomado, dada a naturalidade com que me surgiu.

13.4.11

das coisas boas dos blogs


Há pessoas que se lêem e de quem se gosta. Tão simples quanto isto. Pessoas que não conhecemos, mas por quem torcemos para que tudo corra pelo melhor. Pessoas que contam pedaços de vida com os quais nos identificamos e que nos transmitem a serenidade que, por vezes, gostávamos de ter. Pessoas que se percebe ao longe que não são personagens criadas para dar vida a um blog, são pessoas a sério. A M. é uma dessas pessoas.

ainda me custa a crer que me livrei da víbora, mas parece que é mesmo verdade

12.4.11

indecisão

foto daqui

Escolho um hotel que tem uma piscina e um terraço de sonho e que me vai deixar na penúria, ou sou sensata e escolho um hotel sem piadinha nenhuma, mas que me permitirá ter meios para almoçar e jantar durante a viagem?

11.4.11

a Bridget Jones fez sopa azul? eu fiz um pão cor-de-rosa



pão de morango, podia-me ter dado para pior...
(é mesmo a cor do pão, não são pozinhos de perlimpimpim, vulgo photoshop)

a única coisa que me ocorre dizer sobre a celeuma à volta do véu em França

Se quis entrar numa mesquita tive que me adaptar aos hábitos da "casa" e tapar ombros e cabeça, certo?

e depois como é que é?

Ou tu páras com isso de uma vez ou eu ainda acredito.
No final do ano passado, depois de uma conversa que não lembraria a ninguém, saiu-me um "ainda vai ouvir falar mais de mim" (saí de lá a pensar que raio me teria passado pela cabeça para dizer aquilo). O que nunca imaginei é que fosse tão rápido e por esta razão. Ora toma lá que é para ver se engoles as palavrinhas todas que me disseste ou, numa versão um bocadinho menos adulta: nhã nhã nhã nhã nhanha.

8.4.11

Depois da caminhada à hora de almoço (que me soube pela vida), não me pareceu despropositado começar a deixar o carro em casa e vir a pé para o trabalho. Mas, se bem me lembro, todos os anos, mal aparecem os primeiros raios de sol, tenho a mesma ideia. Das poucas vezes que foi concretizada não resistiu à primeira semana. Será que é desta?

5.4.11

um smile daqueles muito grandes

Há (raros) dias em que acho que o universo é justo e até tenta equilibrar as forças e repor a justiça. Hoje é um desses dias. Ninguém acreditava em mim quando dizia que 2011 ia ser importante, mas acho que vão ter que acabar por me dar razão, e só estamos no início do 4º mês. Isto promete.

isto deve querer dizer alguma coisa sobre mim

As outras mulheres recebem flores e bombons. Eu já tinha tido a experiência surreal de receber berbigões e desta vez ele ofereceu-me... uma régua (não perguntem, por favor, ainda estou a processar).

4.4.11

um verdadeiro sinal de autoconfiança desmedida

cinderela
(as únicas coisas que escrevo e que me agradam ficam guardadas em versão de rascunho, sem lhes dar a mínima hipótese de ver a luz do dia. Na adolescência escrevia e no dia seguinte rasgava as folhas. Parece que não mudei muito.)

OOOO

Hoje dei comigo a admitir fragilidades e a contar o que até me custa assumir para mim própria, e ainda agora estou a tentar perceber o porquê desta transparência.

2.4.11

o dia está cinzento, mas a ilha é solarenga

Ilha grega, here I go again! Oh yeah!
Não, não vou já, mas só a ideia de ir já me deixa contentinha e aproveito para prometer solenemente que este ano não há ninguém que me faça desaproveitar o tempo que lá passarei.


se for possível que não se repita

Jantar no dia de aniversário de uma criatura demoníaca que vou designar por Monstro. Alguém nascer no dia das mentiras já me parece um indício forte do seu carácter. Neste caso os indícios são bem mais do que isso. O nome simpático pelo qual aqui trato a criatura não é uma hipérbole. Pois bem, combinámos um jantar de aniversário do Monstro, sem o dito cujo, está-se mesmo a ver. Desejámos-lhe um mau aniversário e, de preferência, que não se repita. Se se repetir que seja por poucos anos. Decidimos dar uma ajuda à entidade divina e enumerámos um rol de doenças, umas mais prováveis que outras. Por cada doença, menos um pedaço de maçã no jarro de champanhada. Nem é preciso dizer que não sobrou maçã. Um pedaço de maçã pelo síndrome de Tourette, outro pedaço de maçã por um AVC, outro ainda por gangrena, outro pedacito de maçã por diarreia crónica, outro por crises contínuas de hemorróidas, outro por elefantíase, mais um pedaço de maçã por uma doença prolongada (mas sem se prolongar muito), mais um por uma extensa família de lombrigas e ténias no tracto intestinal do Monstro, outro por escorbuto, mais um pedaço de maçã por visitas constantes da amiga Candida albicans.

take me there (again)

Parece que é hoje que vou saber se volto, ou não, à ilha grega. No ano passado aproveitei muito pouco, a cabeça andava noutro lado.

Quero tanto voltar.
Quero tanto voltar.
Quero tanto voltar.



Prometo não desperdiçar nenhum segundo da estadia por aqueles lados. Nadar todos os dias de manhã, antes dos trabalhos começarem. Fotografar tudo e mais alguma coisa. Fazer os passeios todos. Sentar-me no pátio sobre o mar e fazer muita fotossíntese.

Eu sei que mereço. Sim?