15.7.15

Itália, as transportadoras e eu

De novo a longa saga das transportadoras italianas…

Comprei uma Bimby, aliás, paguei uma Bimby. Já vos explico o resto.

Tinham-me feito a demonstração em Portugal já há uns bons anos. Na altura não fiquei nada convencida, mais pela falta de jeito da vendedora, do que pelo desempenho do robot. Na verdade na altura vivia sozinha e não precisava de uma Bimby para nada. Agora também não é nada que me seja essencial, mas é um robot, tem botões, e é sabido que os homens gostam de maquinetas com botões. O de cá de casa não varre com vassoura, mas se for para aspirar não lhe custa nada. Há que juntar tecnologia às tarefas domésticas e é ver o sexo masculino a juntar-se às lides da casa. Pois que eu estou a precisar de ajuda na cozinha e o homem cá de casa foge a 7 pés do fogão. Compre-se uma Bimby para que ele se mexa. Homem convencido, robot pago e diz a vendedora que a entrega é feita por transportadora umas 6 a 8 semanas depois do pagamento recebido. Isto é maquineta para ser muito requisitada e não as há assim disponíveis do pé para a mão. Seja. Imaginei-me a fazer papas para o puto no dito aparelho e pesquisei receitas para nós. Passaram-se 3 meses e nada. A transportadora diz sempre que até ao final da semana entrega, mas até agora não chegou nada cá a casa. Pronto, já não quero Bimby nenhuma, resigno-me às actividades solitárias na cozinha e agradeço que me devolvam o dinheiro. 

Já disse que Itália me cansa?

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