30.11.10
o feriado que não o será
Parece que amanhã é feriado e que pelos meus lados é dia de trabalho. Às nove da manhã já hei-de estar acordada a ler artigos e a rabiscar o meu. O vh1 há-de fazer-me companhia o dia todo, num volume que quase não ouvirei. Hei-de fazer intervalos breves para comer e esticar as perninhas e pouco mais. Lá para o fim do dia hei-de ter o artigo praticamente terminado. Hei-de respirar fundo e prometer que não repetirei a brincadeira de numa semana ter três trabalhos para terminar. Conhecendo-me como me conheço esta promessa é coisa para durar meia dúzia de dias. Depois queixo-me.
29.11.10
eu sabia que aí vinha frio!
Eu bem sabia, há poucos dias atrás, quando me apaixonei por este gorro, que ele me ia dar muito jeito. Chegou hoje e é ainda mais bonito e quentinho do que aparenta na foto.
Loja aqui.
27.11.10
a quase um mês do novo ano o desejo para 2011 é óbvio:
voltar a ter vida e deixar de ter um trabalho que me ocupe 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Às tantas está na hora de transformar o desejo em resolução de ano novo.
Às tantas está na hora de transformar o desejo em resolução de ano novo.
não sei o que significa, mas deve querer dizer alguma coisa
No inverno anterior as unhas andaram entre o azul escuro e o preto. Lembro-me de as ter pintado de rosa já o frio começava a dar tréguas e mesmo assim a cor pareceu-me fora de tempo. Este inverno passeio-me alegremente pelos vários tens de rosa. Parece-me e sabe-me bem.
25.11.10
a questão que se coloca agora é:
Quanto tempo vai demorar até abordar, por mero acaso, o tema estado civil?
24.11.10
the power of blogs
Com o blog anterior consegui arranjar problemas entre marido e mulher, quando não conheço nem um nem outro (ou "mas há alguma coisa que não me aconteça?").
Onde é que conseguirei chegar com este?
Onde é que conseguirei chegar com este?
a ver se isto me passa
Estranhamente, e apesar de agora não haver ninguém a ler-me do lado de lá, ainda não me consegui libertar do hábito de escrever sabendo que há gente do outro lado.
23.11.10
na verdade parece-me que nunca falámos antes de hoje
Diz ele: "morámos anos como vizinhos! nunca falei tanto contigo como hoje!"
22.11.10
21.11.10
não sou só eu que acho isto estranho, pois não?
No meio da rua, o meu pai encontrou uma rola com uma asa maltratada e um gato que se divertia a fazer a vida negra ao passaroco. O meu pai, paciente como só ele, afastou e gato e esperou que a rola se escapasse. O bicharoco deu meia dúzia de mini-passos, parou e caiu para o lado.
Entretanto passa uma senhora que fica a olhar.
O meu pai comentou, inocentemente "Parece que a rola não vai durar muito mais tempo..."
Responde a criatura, admirada: "Então e não a leva?"
O meu pai, sem perceber o alcance da pergunta: "Não..."
A senhora pega calmamente na rola, torce-lhe o pescoço, põe-a num saco, exclama que já tem jantar e continua a sua vidinha.
Entretanto passa uma senhora que fica a olhar.
O meu pai comentou, inocentemente "Parece que a rola não vai durar muito mais tempo..."
Responde a criatura, admirada: "Então e não a leva?"
O meu pai, sem perceber o alcance da pergunta: "Não..."
A senhora pega calmamente na rola, torce-lhe o pescoço, põe-a num saco, exclama que já tem jantar e continua a sua vidinha.
19.11.10
pra mim era Natal já amanhã
Sexta. Todos muito contentinhos com o fim-de-semana e eu sei que me esperam dois dias de trabalho contínuo. Trabalhar, comer e dormir. Ponto final.
Quando é que chega o Natal?
O Natal a sério porque na minha sala já moram muitas luzes a piscar, duas árvores de natal, um boneco de neve e uns ramos dourados com bagas vermelhas. Agora era o Natal mesmo a sério (não é pelo Natal, é pelas férias que vêm agarradas a ele!), mas a este ritmo não sei se lá chego.
Quando é que chega o Natal?
O Natal a sério porque na minha sala já moram muitas luzes a piscar, duas árvores de natal, um boneco de neve e uns ramos dourados com bagas vermelhas. Agora era o Natal mesmo a sério (não é pelo Natal, é pelas férias que vêm agarradas a ele!), mas a este ritmo não sei se lá chego.
17.11.10
16.11.10
claro que não lhe passou pela cabeça que acabei com um, mas antes disso já tinha criado outro
Uma das poucas amigas que sabia do blog anterior comentou qualquer coisa sobre ele e eu expliquei que já não havia blog. Olhou para mim com ar condescendente e exclamou um sentido e curto "Fizeste bem", que me parece que na verdade queria dizer "Mas que raio de ideia parva foi essa de andares durante anos a contar a tua vida e a expor-te daquela maneira? Finalmente tiveste juízo!"
Eu fiquei caladinha e mudei de assunto. Não há como explicar a quem não tem este bichinho dos blogs que isto pode parecer parvo, mas sabe bem; que há dias em que não nos apetece ver ninguém, mas nos apetece escrever e se houver alguém do outro lado a dizer alguma coisa, por mais simples que seja, sabe bem; que há momentos em que nos apetece gritar, chorar, saltar de um prédio de 30 andares e, por mais absurdo que possa parecer, um blog nos ajuda.
Eu fiquei caladinha e mudei de assunto. Não há como explicar a quem não tem este bichinho dos blogs que isto pode parecer parvo, mas sabe bem; que há dias em que não nos apetece ver ninguém, mas nos apetece escrever e se houver alguém do outro lado a dizer alguma coisa, por mais simples que seja, sabe bem; que há momentos em que nos apetece gritar, chorar, saltar de um prédio de 30 andares e, por mais absurdo que possa parecer, um blog nos ajuda.
pró que me havia de dar
Eu, que no Inverno sou dada a saltos altos e dificilmente os deixo em casa, acabei de perder a cabeça e comprei umas pantufas disfarçadas de botas. Espero não me arrepender quando as ditas cujas chegarem à caixa de correio.
Se me arrepender uso-as como pantufas quando estiver em casa, refastelada no sofá. Assunto resolvido.
Se me arrepender uso-as como pantufas quando estiver em casa, refastelada no sofá. Assunto resolvido.
15.11.10
para não me esquecer
Trazer a máquina fotográfica e deixar de tirar fotografias ao pôr-do-sol com o telemóvel.
14.11.10
13.11.10
silêncio e distância
Fazemos anos a meia dúzia de dias de distância o que faz com que não me esqueça do teu aniversário. Se me custou ignorar o teu dia? Claro que sim. Não porque tivesse vontade de te desejar os parabéns e me obrigasse a não o fazer. Mas antes porque me lembrei que era dia 9 e não tive a mínima vontade de te dizer fosse o que fosse. Porque não mereces mais nada de mim e se há coisa que a passagem dos anos me trouxe foi não ter vontade de ter qualquer contacto ou proximidade com quem não me faz bem e não me valoriza. E de ti quero apenas duas coisas: silêncio e distância.
12.11.10
casa nova
Enchi-me de coragem e mudei-me.
Desde o primeiro blog, em Junho de 2003, que ficaram pedaços de mim por aí espalhados.
Cria-se uma relação afectiva com uma página na net, coisa que não é palpável e que só existe quando nos apetece. Mudar de um blog preenchido, cheio de episódios, histórias, alegrias, tristezas, paixões, fúrias, mágoas e amores, para um espaço cheio de nada, provoca-me sempre uma dorzinha impossível de explicar a quem não é dado a estas brincadeiras sem interesse aparente.
Os meus blogs começaram sempre no anonimato. Uns por uma razão, outros por outras, acabaram sempre por ganhar a minha cara. A dada altura entrei na casa dos pais do namorado do momento e antes de me dizerem "olá" perguntaram-me pelo blog. Pareceu-me que alguma coisa não estava a bater certo. Mudei-me de armas a bagagens para paragens longínquas. Achei que o último blog era desconhecido de todos e mais alguns. Resultado de um post inocente descobri que estava redondamente enganada.
Parece então que esta é a altura certa para me mudar de novo. Se a liberdade real é mais difícil de encontrar, a liberdade virtual está ao alcance de qualquer um.
Desde o primeiro blog, em Junho de 2003, que ficaram pedaços de mim por aí espalhados.
Cria-se uma relação afectiva com uma página na net, coisa que não é palpável e que só existe quando nos apetece. Mudar de um blog preenchido, cheio de episódios, histórias, alegrias, tristezas, paixões, fúrias, mágoas e amores, para um espaço cheio de nada, provoca-me sempre uma dorzinha impossível de explicar a quem não é dado a estas brincadeiras sem interesse aparente.
Os meus blogs começaram sempre no anonimato. Uns por uma razão, outros por outras, acabaram sempre por ganhar a minha cara. A dada altura entrei na casa dos pais do namorado do momento e antes de me dizerem "olá" perguntaram-me pelo blog. Pareceu-me que alguma coisa não estava a bater certo. Mudei-me de armas a bagagens para paragens longínquas. Achei que o último blog era desconhecido de todos e mais alguns. Resultado de um post inocente descobri que estava redondamente enganada.
Parece então que esta é a altura certa para me mudar de novo. Se a liberdade real é mais difícil de encontrar, a liberdade virtual está ao alcance de qualquer um.
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