25.7.13

"sempre chegamos ao sítio aonde nos esperam"

happiness
Timor não me larga, ou eu não largo Timor. Ou não nos largamos um ao outro. Não sei qual das três descreve melhor a situação actual. Hoje comecei o dia com uma longa conversa telefónica para o outro lado do mundo e aquele português com sotaque moreno e sabor de água de côco avivou mais as saudades e as memórias de pessoas de sorriso doce e do pôr-do-sol cor de fogo. Parece que foi ontem e, ao mesmo tempo, foi há tanto tempo já. Eu mudei, aconteceu-me tanta coisa, mas a mais relevante foi ter-te reencontrado, por acaso, e desta vez sabermos que é para sempre. Ainda não sei se voltar ao outro lado do mundo em breve é uma possibilidade, mas sei que a ser só faria sentido contigo ao meu lado a partilhar o azul límpido e deserto de Jako e a silhueta de Ataúro.

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