9.5.11

à espera que o piano me caia em cima

Ando desde o final do ano passado a dizer que a minha intuição via algo de especial em 2011. Não sabia o que era, nem sequer se seria bom ou mau, mas havia ali um feeling que me dizia que alguma coisa marcante ia acontecer. Ainda nem a meio de Maio vamos e confirma-se o sexto sentido (vou é pôr uma bolinha de cristal ali na sala, baixar a intensidade das luzes e começar a ler futuros em troca daquilo que me quiserem dar - opção a não descartar no futuro). Continuo a achar que aquele início de Janeiro em Hong Kong, com direito a um saltinho a Macau, foi um bom prenúncio. É como se estar de bem com a vida obrigasse a vida a estar de bem connosco. De modo que me livrei da criatura demoníaca que me infernizava a vida (trabalho, fala-se de trabalho aqui) e as surpresa não ficaram por aí (já não se fala trabalho). Eu, que não sou de acreditar que a felicidade profissional e pessoal podem coexistir, estou aqui à espera que o piano me caia em cima da cabeça e me traga de volta à (minha) vida de pessoa normal.

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