Sei bem que há quem acerte à primeira ou à segunda e seja feliz assim. O ser feliz é relativo e aquilo que deixa o meu vizinho do lado extasiado pode aborrecer-me a mim. Também acredito que quanto menos se conhece mais fácil é ser-se feliz. Ainda assim, fico contente com as experiências falhadas. Falhadas no sentido em que não tiveram um final feliz (coisa que também é extremamente relativa), mas que me preencheram enquanto duraram e me preenchem, de forma diferente, ainda hoje. Sou dada a experienciar, faz parte de mim. Houve vezes em que achei que era pequena demais para tudo o que sentia cá dentro, em que só não flutuei porque a gravidade não mo permitiu, embora vontade não faltasse. Outras vezes rebentaram minas no meu peito e desfizeram-no em pedaços incontáveis que me provocaram dores que achei injustas. Hoje também sou como sou por isso. E gosto tanto de quem sou hoje. Não sei se não me arrependo de nada, mas sei que a arrepender-me será de muito pouco. Aprendi que me fartei, por entre sorrisos, gargalhadas e lágrimas. Há poucos sentimentos e situações que não tenha experimentado, e isso põe-me no lado da gente bem vivida e crescida. E da gente de bem consigo própria.
É tão verdade, todos os sentimentos vivenciados fazem-nos crescer. As dores então, acho que são as que mais ajudam nesse processo. O crescer.
ResponderEliminarAmei o título do post. O resto também... mas é o título que diz quase tudo o que eu ando para dizer há demasiado tempo sem encontrar as palavras certas ou a sequência melhor para as ordenar.
ResponderEliminarEspero que a felicidade dure muito. Quem não desiste, merece tanto ser feliz :)
Beijinhos, querida!