Há um desencanto desolador no abandono e na destruição. Isto podia levar-me a recordar aqueles momentos na adolescência em que as minhas amigas sonhavam e idealizavam príncipes encantados e encontros ao acaso e na minha mente borbulhavam inúmeras possibilidades de fins de relacionamentos, uns mais tumultuosos que outros. Mas, por agora, fico-me pela casa abandonada que conheço há mais de meia vida e onde só entrei ontem, quase por acaso, mas que me piscou o olho, mal os meus olhos se cruzaram com ela.
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