Do óbvio: amigos e família.
Do acessório: conduzir (eu que nem gosto de conduzir mal me sentei ao volante senti uma liberdade difícil de explicar), chá a escaldar (limão e gengibre continua a ser o favorito), cozinhar, iogurte grego (com mel, canela e framboesas), andar de botas, usar saltos, passar horas seguidas ao telefone, pintar as unhas, trocar a cor das unhas dia sim dia não, poder usar o roupeiro todo (e não apenas aquela meia dúzia de peças que levei comigo), écharpes, banhos de imersão que duram horas, usar aquela parafernália de produtos para o cabelo, usar os cremes todos e mais alguns, pintar os olhos, pôr rímel, ir ao cabeleireiro, ter net a uma velocidade normal.
Do que tenho saudades agora: os amigos que lá ficaram, o calor que sufoca, os sorrisos, sair de casa de hawaianas, ver carros da ONU, ter que olhar para a rua com mil cuidados com receio de cair num buraco (sim, é verdade, esteve perto de acontecer; não houvesse dois braços fortes de cada lado a agarrar-me e ainda hoje estaria em Díli, com todos os meus ossinhos partidos), os leitões e as cabras na praia, as festas privadas, os sumos naturais, o quarto 304, o beef and ginger fried rice, as viagens alucinadas de táxi, a mousse de abacate, as mangas, as conversas alucinadas, a praia dos Portugueses, o andar de cima da discoteca...
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