Quando há umas semanas escrevi que esta viagem iria deixar marcas, nem eu sabia a extensão que estas iam ter. E, na verdade, acho que ainda agora não tenho noção das consequências. Mas sei que só não serão maiores se eu não tiver (criar) oportunidade de fazer o que bem me apetece agora. Não me apetece deixar esmorecer esta vontade de fugir à rotina. Dizem-me que não sou dada a emoções e sentimentos frios ou mornos. Já desconfiava, mas parece que hibernei por uns tempos e agora acordei numa espécie de explosão. Sempre disse que os climas quentes e tropicais despertam em nós sentimentos que desconhecemos ter e nos deixam mais sensíveis e abertos à descoberta. Parece que confirmo a teoria na própria pele.
O regresso tem sido cheio de trabalho, de pessoas, de (re)encontros e de dias preenchidos. Tenho agora uns dias para ocupar como muito bem entender, sem obrigações e com todo o tempo do mundo.
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