12.11.14

de Londres

Ainda em Londres, mas quase de regresso. É possível viajar com quase 7 meses e meio de gravidez, mas há que saber dosear a energia. Nos primeiros dois dias agi como se não estivesse grávida e ao terceiro vi-me obrigada a desacelerar. Serviu-me de lição: nos dias seguintes fiz mais pausas para cappuccino e nada de cansaço exagerado. 

Soube-me bem sair de casa, do canto habitual, e passear a barriga por aí. Falei com várias mulheres que se mostraram admiradas por viajar com uma barriga deste tamanho. Acho que grávidas ou não nos devemos manter fiéis à nossa essência, e viajar faz parte do que sou. Logo, se medicamente nada me impede de viajar por que não o hei de fazer?

Este livro já estava lá por casa há umas semanas, mas ainda não tinha tido oportunidade de lhe pegar. Li-o agora, de um fôlego, e soube a pouco. Descobri o Agualusa há uns anos, por acaso. Ia para a praia, não tinha nada para ler, e encontrei um livro de crónicas dele na estante de um amigo. Levei-o e foi devorado nessa tarde quente de mais sol que mar. Gostei da forma da escrita e do conteúdo. Li outros depois desse e cada vez me agradou mais. Há pouco tempo encontrei este livro e tive que o levar para casa. São crónicas de um pai apaixonado pela paternidade e pelo filho, mas que continua a ser uma pessoa atenta ao mundo, irónica e mordaz. Agora vou passá-lo ao pai em nascimento cá de casa.

1 comentário:

  1. Eu também fui passear. Barrig por essa altura e soube-me a pato!! Se fosse agora, talvez não repetisse a gracinha de subir quase 400 degraus para ver a vista no alto da torre de uma igreja em utrech!! É aproveitar! Aquilo que nos faz bem a nós faz bem ao bebé!

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