29.10.14

porque a maternidade não é só feita de roupinhas para ele

Faltam dois meses e eu bem que podia continuar a usar a roupa que tenho usado e a inventar mais um pouco enquanto reviro os armários. Estou aqui a torcer para não ter que gastar um dinheirão num casaco de Inverno de grávida para ser usado meia dúzia de vezes. Para já os que tenho ainda servem, mas se a barriga esticar muito mais desconfio que vou ter que encontrar uma alternativa. Bom, mas onde queria chegar é que me tenho fartado de comprar mini-roupa e eu, naturalmente, tenho ficado não em segundo, mas para aí em 13º. Há umas semanas dei comigo a pensar que estava grávida, mas continuava a ser mulher e a gostar do que sempre tinha gostado. Entrei na Sephora e vim carregada de cremes e pós e afins. Senti-me bem, senti-me eu e senti que ter consciência da necessidade de me manter igual a mim própria é meio caminho para manter a sanidade mental (lido com grávidas que se esquecem completamente delas e não me parece que isso lhes faça muito bem, mas cada um sabe de si). Para comprar roupa esta é mesmo capaz de não ser a melhor altura. Mas ando para aqui cheia de saudades das minhas calças pretas a imitar pele e dei com estas na H&M, bem sei que não as vou usar quase tempo nenhum, mas não quero saber. Vou-me sentir bem com elas, vou-me sentir eu e vou-me sentir uma grávida pançuda, mas que mantém o seu estilo habitual (o que me parece que tenho conseguido fazer até aqui e muito me agrada). De modo que este fim-de-semana estas vêm comigo para casa.

foto da H&M

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